O pop-punk é um gênero musical que teve seu auge nos anos 2000, mas que vem resistindo bravamente aos anos e se reinventando com novas propostas. Uma dessas propostas é a de Bea Miller, cantora americana que vem conquistando espaço na indústria da música com suas letras pessoais e sua sonoridade crash & burn.

O estilo pessoal da artista é um reflexo do que ela viveu em sua juventude. Em entrevista à MTV, ela confessa que sofreu muito bullying na escola, o que a levou a se fechar em um mundo musical e buscar maneiras de se expressar. E é nesse universo musical que ela é capaz de compartilhar conosco suas histórias, suas lutas e seus sentimentos.

A evolução de sua carreira é notável ao longo dos anos. Seu primeiro álbum, Not an Apology, é um trabalho dedicado aos sentimentos juvenis de Miller, mas que já mostrava a sua habilidade em misturar poderosos riffs de guitarra e batidas eletrônicas. Destaque para Young Blood, Dracula e Fire n Gold, que ainda são sucesso de seu repertório.

Em seguida, Bea se afastou da gravadora e lançou trabalhos independentes, como aurora (2018) e elated! (2019). Estes projetos foram uma oportunidade para Bea testar novas sonoridades e amadurecer a sua personalidade artística.

Ao final de 2019, that bitch apresentado como single, ficou em primeiro lugar em várias playlists internacionais. Aproximando-se cada vez mais do cenário pop e alternativo, Bea Miller segue sua jornada no universo da música atual e conquista um público fiel.

Bea Miller se apresenta como uma artista sensível, que coloca em suas letras seus medos, suas dúvidas, suas lutas e seus amores. Ela se destaca por ser autêntica e não ter medo de se arriscar em novas sonoridades. O pop-punk contemporâneo tem nela uma grande referência e sua evolução no cenário musical é motivo de muita expectativa para os fãs.

Em crash & burn, seu mais recente álbum, podemos sentir uma Bea Miller mais madura em suas composições, com sonoridades mais pesadas, influências eletrônicas, batidas aceleradas e guitarras crescentes, mas ainda mantendo a delicadeza necessária para nos envolver em suas histórias.

Com uma carreira em constante evolução, Bea Miller prova que é possível ser uma artista autêntica e ao mesmo tempo fazer sucesso. O pop-punk pode ter suas raízes nos anos 2000, mas com a reinvenção de artistas como ela, a sonoridade pode ir além e encontrar um novo público. Crise e queima pode ser o resumo da vida de Bea Miller, mas é também o ponto de partida para um grande futuro em sua carreira.